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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Roubo a você

Roubo a você... Tempo não se faz, não se ganha rouba-se Pois, roubo tempo para escrever isto sem saber porque Roubo um tempo sem dono, no abandono, para escrever que escrevi da morte, do amor, dos sonhos, do próprio tempo, do pessimismo Impossível tirar do infinito, nada lhe falta, já duvido se roubo Roubo da coisa, para falar da mesma coisa Roubo de alguém que me paga o tempo. E infinito se compra? Compra-se infindamente Compra infinita, venda infinita Roubo para mostrar a desilusão sentida quando disseram-me “ the life isn’t it” Roubo para lembrar os críticos que para nada servem, dizendo da frase em inglês colocada Roubo até para dizer que roubo Roubo de você que lê sobre o roubo meu. Roubo a tinta e o papel. E eu que pensei que roubava só o tempo Roubo o leite do recém nascido Roubo da natureza, sua beleza, Para enfeitar minha casa Roubamos mais, bem mais, do que imaginam...

Busca

Busca Procurei-me no espelho e só encontrei feições e formas que esquecia ao fechar os olhos. Procurei-me nos outros  e só vi reflexos deles próprios. Procurei-me nas fotos e pinturas e elas pertenciam ao passado. Procurei-me nos meus escritos e só encontrei estilhaços e fragmentos. Procurei-me na natureza e ela apenas falou-me de uma força comum a nós. Procurei-me em meus sonhos e era apenas uma imagem buscando outra imagem. Quando me disse: tu és tu mesmo, não há  razão de buscar-te. Mas clamei: É só quando a luz brilhar na sua própria luz, quando a serpente picar a si mesma e o vigia velar por si próprio É que a luz será realmente brilhante, a serpente verdadeiramente animal e o vigia indubitavelmente um guarda fiel. Tony Arlen

Big Bang

Big Bang O Big bang original lançou-nos duas retas concorrentes e nos encontramos num único ponto e este ponto transformou-se num novo big bang: o big bang  da explosão de nosso amor que se expande eternamente no pulsar de nosso coração ad eternum Tony Arlen