Viagem

Maravilhoso, estranho rito
no abismo do ser invisível
o onírico e o tangível
o corpo, o espírito


Eis então que sonho
E os sonhos se vão,
mas tão só em vão
não me oponho


Natimorto o grito de protesto


E a humanidade, caminha
sorridente, adversa
fita-me, conversa


Sem um gesto
minha alma adivinha
um novo sonho, novo mito
e desponta outro grito
mas...

se não se pode impedir a
cotovia de cantar
tão  menos de sonhar
um homem se convém dissuadir.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Padrões de felicidade.

Aos que tiveram seu pai até a idade adulta*