Transição de amigos
Transição de Amigos
Por muito
nossas raízes
enlaçaram a terra
com os mesmos anseios
O mesmo ar
nos servia de alento
Tudo tão bom
que não sobrava
tempo
para indagar sobre
o tempo
Então, bruscamente
foram
arrancados deste
jardim
E como rosas que
eram, certamente
adornarão rincões
celestiais
Seu perfume, porém
ainda paira no ar,
e suas imagens
relutam em abandonarem
minhas retinas
E os vejo,
balançando ao vento e estremeço.
Tocado talvez pela mesma força,
devastadora, estranha
que leva rosas
ainda a desabrochar
para alegrar rincões longínquos
que não vemos.
Quem és oh força?
Responda-me!
“Quando abandonares teu caule,
tuas formas forem deleite
a olhos de outros seres,
seu perfume inebriar narinas,
serás verdadeiramente rosa, e então
poderás verdadeiramente entender”.
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