Padrões de felicidade.

Padrões de felicidade.

Nos meus tempos idos, Zé Mukirana era um dos clientes do banco. Boa situação financeira, já com idade de "velho solteirão". Era Fazendeiro, portanto cliente da "crédito rural". Famoso pela muquiranice, talvez isso fosse parte da razão de ser solteiro e da boa situação financeira. Tinha um sobrinho que, ao contrário de muquiranice, levava uma vida de playboy, esbanjando e gastando até o que não tinha. Por ser solteiro e sem filhos, Zé Mukirana tinha o sobrinho como herdeiro. Numa de suas visitas no setor rural do banco, os funcionários já bastante conhecidos dele, disserem a Mukirana que devia parar de acumular dinheiro, sair a viajar pelo mundo, enfim se divertir e aproveitar a vida. E um bom motivo para que ele gastasse era o fato de que o sobrinho playboy herdaria tudo e com certeza iria "torrar" toda a grana dele. Zé Mukirana pensou um pouquinho, olhou para o funcionário e deu a seguinte resposta: "Pode ter certeza que, o prazer que meu sobrinho terá em gastar cada centavo, não será maior que o prazer que eu tenho de guardar".
O que tenho a tirar de lição desta história é que nunca devemos tentar impor padrões de felicidade a outras pessoas e muito menos o padrão que adotamos. Tony Arlen.

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