Árvores secas.

Árvores secas.

Há quem vê beleza nas árvores secas,
Galhos brancos esguios apontando para o céu,
Talvez para onde logo irão.
Há quem as despreze,
Sem flores, sem folhas.
Triste fim de quem serviu a
Vida toda - frutos, sombras, madeira, abrigo de pássaros.
Agora só beleza de formas,
Beleza que só poucos só veem.
Veem além das aparências,
Veem toda uma história escondida naqueles troncos
Quebrando aos poucos...

Tony Arlen, 21/02/99

Comentários

  1. Ouvi/li esse poema perto dessa data em que foi escrito...
    E 13 anos depois achei-o em papéis esquecidos, secos, quebradiços,
    Mas que, certamente, produziram combustível para minha alma naquela ocasião e, agora, como fênix, novamente reacenderam, vivos e sábios.
    Vida longa ao Tony Arlen e sua pena.
    bjs
    Refada

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